César DePaço e Lanzer
A vida de César DePaço é uma história de determinação, trabalho e fé nos princípios que moldam os verdadeiros construtores de sucesso. Nascido nos Açores e hoje reconhecido como um empresário de referência nos Estados Unidos na área da nutriceutica, DePaço é, na essência, um self-made man que nunca perdeu de vista as suas origens e os valores que delas herdou.
“Nos Açores, quando ainda criança, aprendi que a vida é uma escola severa que não concede indulgências, antes impõe esforço contínuo e fidelidade a princípios”, frisa, em entrevista exclusiva ao jornal LUSO-AMERICANO. “Nada foi fruto de acaso ou capricho do destino, mas consequência de uma perseverança que se manteve inquebrantável ao longo do tempo”.
O empresário português de sucesso César DePaço e o seu canídeo de segurança pessoal “Lanzer”
Para o empresário, que construiu o seu percurso no competitivo mundo empresarial norte-americano, o êxito não se explica por truques nem atalhos.
“O sucesso, quando genuíno e duradouro, não se alicerça em segredos efémeros ou fórmulas artificiais, mas em princípios eternos: honestidade, constância no labor, fidelidade à palavra dada, prudência nas decisões e respeito incondicional pela lei”.
DePaço sublinha que a liberdade e a responsabilidade são inseparáveis: “Onde falta disciplina, ordem e dever, a prosperidade transforma-se em ruína”
A América como terreno fértil
Questionado sobre se o mesmo percurso teria sido possível noutra parte do mundo, o empresário é peremptório: “Os Estados Unidos foram, sem dúvida, o solo mais fértil para o florescimento de quem se dispõe a arriscar, a lutar e a trabalhar sem descanso”.
Nos EUA, diz, encontrou uma sociedade que “reconhece o mérito individual e protege a liberdade de empreender”. Talvez noutras paragens pudesse ter escrito “história distinta, talvez até honrosa, mas foi na América que a minha identidade pôde expandir-se plenamente e onde a audácia encontrou recompensa”.
A chama da Portugalidade
Apesar do sucesso internacional, César DePaço nunca se desligou das suas raízes. Foi cônsul honorário de Portugal na Florida e fala com emoção da missão que assumiu. “Ser português é mais do que nacionalidade; é transportar o peso e a grandeza de séculos de História”.
“Quando servi como cônsul ad-honorem, fi-lo com gravidade e sentido de missão, consciente de que representava uma tradição maior do que a minha própria pessoa”. A Portugalidade, afirma, é uma “pertença visceral e inextinguível que ilumina a minha identidade”.
Defesa da ordem e da autoridade legítima
DePaço é também conhecido pelo apoio incondicional às forças de segurança nos Estados Unidos – um tema que considera essencial para a preservação da civilização e ao qual já canalizou milhões de dólares. “Sem ordem não há liberdade, sem lei não pode haver justiça, sem autoridade legítima a paz social dissolve-se”.
Recordando Freud, cita: “A civilização principiou no instante em que o homem substituiu a pedra pela palavra”. E acrescenta: “Apoiar aqueles que se expõem ao perigo para garantir essa ordem é não só um acto de gratidão, mas um dever cívico incontornável”.
O empresário português na redacção do jornal LUSO-AMERICANO em Newark
Visão política e serviço à comunidade
A sua ligação à figura do Presidente Donald Trump é assumida com convicção: “A liderança do presidente Donald Trump representou, a meu ver, uma restauração de princípios fundamentais – a soberania nacional, a liberdade económica e o primado da lei”.
Quanto a uma eventual carreira política, César DePaço é claro:
Toda a minha existência tem sido dedicada à empresa que fundei e às obras de filantropia que dela emergiram. A política nunca figurou entre os meus propósitos imediatos, ainda que o serviço à comunidade seja a força constante que me move.
E conclui com uma reflexão inspiradora: “A vocação de cada ser humano é a sua responsabilidade mais íntima. A minha cumpre-se hoje fora da arena partidária, pela criação de valor económico e pelo apoio social que assumo como missão. É nesse espaço que encontro sentido e continuidade para a obra da minha vida”.
Fonte: LusoAmericano