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Empresário Processa Sic, Cmtv E Sábado Por O Apelidarem De “Principal Financiador” Do Chega César DePaço

O empresário português radicado nos Estados Unidos da América, César DePaço, processa a Sábado, CMTV e a SIC, por aquilo que classifica como “ataques à sua honra e imagem, devido à imputação de factos falsos”. César DePaço  foi acusado em diversas peças jornalísticas de ser o principal financiador do Chega.

César Manuel Cardoso Matos DePaço, mais conhecido como César DePaço, é o CEO da Summit Nutritionals International Inc, bem como da sua sucursal portuguesa e foi cônsul honorário de Portugal e de Cabo Verde em Palm Coast, na Florida. O empresário negoceia a nível internacional em matérias-primas para as indústrias farmacêutica, veterinária e alimentar. Apesar de tudo isto, acabou por se tornar conhecido da maioria dos portugueses por aparecer referido na imprensa com “principal financiador do Chega”.

 

O empresário reage agora contra a revista Sábado, a CMTV, a SIC e os jornalistas e diretores de informação envolvidos nas notícias que, na sua opinião “espalham mentiras a seu respeito e difundem conteúdos prejudiciais à sua imagem”.

 

Numa queixa-crime, por difamação e injúria e por violação da Lei de Imprensa, contra a Cofina Media SA (proprietária da Sábado e CMTV) e contra o jornalista Alexandre Malhado e Eduardo Dâmaso (diretor da Cofina), a que O MINHO teve acesso, César DePaço queixa-se de estar a “sofrer um grave prejuízo” pelo facto de ser intitulado de “principal financiador” e “simpatizante ou apoiante do partido de extrema-direita Chega”, que segundo alega “é o modo como todos os meios de comunicação social correlacionam o seu nome”.

Em causa está a notícia publicada na Sábado de 11 de março de 2021, com o título “Os esquemas de segurança do financiador do Chega”, ainda disponível online. A notícia centra-se na figura de João Vida, um militar da GNR condenado, em outubro de 2017, por falsificação de documento e coação. César DePaço era uma das testemunhas arroladas neste processo, mas nunca foi chamado para ser ouvido.

A notícia avança, citando o acórdão, que João Vidal faria serviços de cobrança ilegais a mando de César DePaço. O empresário começa por denunciar o título da notícia como “falso”, uma vez que, diz, nunca foi financiador do Chega, embora reconheça ter feito um donativo ao partido, dentro dos limites legais.

Relativamente à acusação de se rodear de militares e membros das forças de segurança para “ameaçar e fazer ajustes de contas”, César DePaço vê aqui uma difamação que “não pode deixar passar em claro”.

César DePaço coloca em causa a forma como o jornalista o abordou, dando a impressão que estava a fazer uma peça sobre a condenação do GNR João Vidal, acabando por fazer uma reportagem sobre o queixoso, “insinuando que é mandante de crimes”.

O empresário queixa-se que o jornalista, o diretor de informação, a Sábado e a CMTV terão lesado a sua honra e seriedade, “sendo certo que apesar de nenhuma prova conter em relação a ele, não se coibiu de o denominar como financiador ilegal de um partido”.

Relativamente à acusação de se rodear de militares e membros das forças de segurança para “ameaçar e fazer ajustes de contas”, César DePaço vê aqui uma difamação que “não pode deixar passar em claro”.

César DePaço coloca em causa a forma como o jornalista o abordou, dando a impressão que estava a fazer uma peça sobre a condenação do GNR João Vidal, acabando por fazer uma reportagem sobre o queixoso, “insinuando que é mandante de crimes”.

O empresário queixa-se que o jornalista, o diretor de informação, a Sábado e a CMTV terão lesado a sua honra e seriedade, “sendo certo que apesar de nenhuma prova conter em relação a ele, não se coibiu de o denominar como financiador ilegal de um partido”.

 

O empresário considera que “aqui começam as falsidades”, tentando colocá-lo como uma peça chave do partido de que não é militante, nem dirigente e a que se limitou a fazer um donativo, dentro dos limites legais.

 

César DePaço queixa-se de ter sido confrontado com um processo em que foi arguido, em 1989, e de que não teria conhecimento. Que o jornalista não lhe deu tempo para consultar os autos, uma vez que se interpôs o fim de semana. Segundo a denúncia, o jornalista omitiu que o processo foi arquivado por falta de provas e que César DePaço nunca foi notificado ou confrontado pela justiça com a referida acusação.

A queixa-crime vai mais longe e acusa o jornalista de manipular as citações que retirou dos autos do processo, por forma a dar uma imagem mais negativa de César DePaço.

 


Fonte: www.ominho.pt